LSD, sigla para lysergic acid diethylamide, é uma droga que possui certo glamour entre os jovens, mas que traz consequências devastadoras que nada se parecem com a imagem "descolada" que ela carrega.
Preparamos este post para desfazer mitos e explicar o funcionamento do LSD no organismo. Saiba mais!
Como surgiu o LSD?
O LSD é uma droga sintética, ou seja, feita em laboratório e descoberta na década de 1930. Enquanto fazia pesquisas sobre medicamentos que ajudassem a diminuir a mortalidade de parturientes, Albert Hoffman acidentalmente manuseou a substância, que foi absorvida pela pele.
Inicialmente assustado com os seus efeitos, o químico posteriormente apresentou a droga a psiquiatras e psicólogos, considerando a possibilidade de que ela pudesse ajudá-los no tratamento de seus pacientes. Além disso, passou a defender o seu consumo para fins recreativos, o que foi rapidamente adotado pelos movimentos hippie e psicodélico.
Como funciona no organismo e quais são seus efeitos?
Na maioria das vezes, o LSD é ingerido em gotas via oral ou em pequenos papéis de forma sublingual, mas também pode ser injetado ou absorvido pela pele, como no caso de Hoffman. Diferentemente de outras drogas que são vendidas e ingeridas em gramas, ele é usado em doses um milhão de vezes menores, o que já é um indício da sua potência.
Seus efeitos começam a ser sentidos 30 minutos após a ingestão e se estendem por até três horas depois. Cada organismo reage de uma maneira, mas os dependentes costumam relatar:
- Sentimento de euforia
- Alucinações
- Sinestesia (interação entre os cinco sentidos, principalmente visão e tato aguçados)
- Tremedeira
- Sudorese
- Pupilas dilatadas
- Hipertermia ou hipotermia
- Parestesia (como a sensação de formigamento ou dormência em alguma parte do corpo)
- Aumento da produção de glicemia
- Insônia
- Aceleração dos batimentos cardíacos
- Fraqueza
- Paralisia facial
O que é a “bad trip”?
Quando falamos em drogas sintéticas, é importante alertar sobre a chamada “bad trip” (viagem ruim, em inglês): a sensação de euforia relatada pode não acontecer ou ser rapidamente substituída por um sentimento de tristeza e sofrimento.
Usuários podem apresentar paranoia e confundir imaginação com realidade, sentindo-se perseguidos e ameaçados, o que cria pânico e medo. Este quadro é ainda mais preocupante, já que pode levar o dependente a atentar contra a própria vida e a de quem está ao seu redor.
Quais são os riscos a médio e longo prazo?
O consumo frequente debilita a saúde física e mental do paciente. A longo prazo, são comuns:
- Overdose
- Depressão grave
- Surtos psicóticos
- Transtornos psiquiátricos, como esquizofrenia
O uso de LSD também pode interferir no sonho de ter filhos: mesmo que a ingestão tenha acontecido até um ano antes da gestação pelo pai e/ou pela mãe, a substância pode acarretar na malformação do bebê.
Se você tem problemas com LSD ou possui um familiar nessa situação, não deixe de procurar a Clínica Uplife para começar a reabilitação o mais rápido possível!
