Quando uma clínica de recuperação recebe um novo paciente, a equipe de profissionais que nela atua analisa o caso a fim de verificar uma série de questões fundamentais para que seja decidido se a internação é realmente necessária.
Isso acontece porque, de acordo com a legislação, é importante buscar outras formas de tratamento antes de privar a pessoa da sua liberdade, ainda que temporariamente, para se tratar.
No post de hoje, falaremos mais acerca da investigação sobre o consumo de drogas: o que é, como ela funciona e para serve. Não deixe de ler!
O que é esta investigação e para que ela serve?
Pense em alguém que vai ao médico pela primeira vez. Esse profissional não conhece o histórico do paciente, nunca realizou um exame físico nesta pessoa, não conhece os hábitos dela e tampouco teve acesso a outros exames laboratoriais e/ou de imagem.
Dependendo da queixa do paciente, é difícil para este médico realizar um diagnóstico sem o acesso a uma série de informações que para ele são essenciais, não é?
É exatamente assim que a equipe de uma clínica de reabilitação se sente ao receber um dependente químico em sua estrutura. Na maioria dos casos, ela não tem nenhum acesso a dados que lhe ajudem a conhecer melhor a pessoa, razão pela qual precisam fazer uma investigação a fim de entender o quadro e assim poder oferecer o melhor atendimento.
Como funciona a investigação?
Alguns aspectos do processo investigativo podem variar a depender da clínica, mas é bastante comum que a equipe busque saber sobre:
- Que tipo (s) de substância (s) a pessoa consome.
- Há quanto tempo ela é dependente química.
- Qual foi última vez em que usou drogas.
- Com que frequência o indivíduo usou esse tipo de substância.
- Qual é a quantidade de droga geralmente consumida.
- Em que ambiente a pessoa costuma consumir a substância (em festas, na rua, com os amigos, etc.).
- Se já houve internações anteriores.
- Se existem doenças diagnosticadas – muitas vezes, o consumo ocasiona outras doenças físicas e/ou mentais.
- Entre outras informações.
Todos esses dados ajudam os profissionais a decidirem sobre a necessidade ou não da internação e os próximos passos do tratamento, buscando oferecer a cada pessoa um tratamento personalizado, ou seja, focado nas necessidades dela.
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