Dependência química em homens e mulheres: quais as diferenças?

Dependência química em homens e mulheres: quais as diferenças?

Homens e mulheres são seres naturalmente diferentes entre si em diversos aspectos e justamente por isso não se pode esperar que, no que diz respeito ao uso de substâncias químicas, eles teriam as mesmas preferências ou seus organismos reagiriam da mesma forma.

A verdade é que, por muito tempo, o tratamento da dependência foi igual para todos, independente do gênero, mas, com o avançar dos estudos científicos, se pôde provar que, na verdade, a doença se desenvolve de maneira bastante diferenciada neles e nelas.

Confira neste post algumas dessas diferenças.

 

  • Eles se tratam mais

Pesquisas mostram que os homens estão em maior número quando se trata de pacientes internados em clínicas de recuperação. Isso não significa, porém, que eles se viciem mais, mas a verdade é que elas se tratam menos em função de uma série de fatores, entre eles o cultural, em que a mulher que é dependente química é julgada, sobretudo se for esposa e mãe.

 

  • Elas têm maior probabilidade de se viciar

Por uma questão fisiológica, ainda que um homem e uma mulher consumam a mesma quantidade de determinada substância pelo mesmo número de vezes, a chance de ela se viciar mais rápido do que ele é maior. Isso se deve à composição do organismo feminino, que tem mais gordura, fazendo com que a concentração da substância no sangue seja mais elevada. Em alguns casos, dependendo da droga, os hormônios podem também potencializar os efeitos dela no corpo feminino.

 

  • Diferenças nos locais de consumo

Por questões culturais, homens são muito menos julgados por usarem substâncias químicas. Isso faz com que eles as consumam em público, especialmente o álcool, sem grandes incômodos. As mulheres, ao contrário, tendem a preferir fazer uso das substâncias em ambientes mais discretos.

 

  • Preferências sobre o tipo de droga

Estudos mostram que as mulheres, justamente pela necessidade de serem discretas quanto ao uso, acabam se viciando em medicamentos, anfetaminas, álcool ou outras drogas que possam usar com discrição, sem que o restante da família, em especial os filhos, perceba a dependência. Os homens, por sua vez, não sentem a necessidade de serem tão discretos quanto a isso porque, como dissemos antes, não são tão julgados como elas.

 

  • Abordagem terapêutica

Se as diferenças entre os gêneros são tão marcantes, já era de se esperar que a abordagem terapêutica precisasse acompanhar isso para elevar as chances de sucesso do tratamento. Muitas mulheres sequer têm onde deixar os filhos para se tratar, o que colabora, inclusive, para que o número de homens internados seja maior.

Além disso, psicoterapeutas relatam que elas tendem a problematizar muito mais a origem do problema, o que as levou a dependência, do que os homens. Assim, sendo, o trabalho destes profissionais ocorre com elas de forma diferenciada.

 

Como se vê, um espaço que reconheça as diferenças e foque em tratar o gênero feminino de maneira distinta do masculino eleva as chances de que as pacientes possam ter êxito no tratamento. Na Clínica Uplife, temos unidades especializadas em tratar apenas mulheres. Venha conhecer uma delas!

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