Por ser uma droga legalizada, o álcool parece ser algo inofensivo e não raro as pessoas começam a consumi-lo por incentivo da própria família. Um estudo realizado pela OMS concluiu que os brasileiros, em média, experimentam pela primeira vez a bebida alcoólica aos 11 anos.
Isso faz com que se demore para perceber que alguém está passando dos limites e desenvolveu dependência química. Saiba agora como o vício do álcool começa e o que pode ser feito para ajudar quem está nessa situação.
O álcool e os problemas emocionais
O uso abusivo de bebidas alcoólicas geralmente está relacionado a um consumo prévio de álcool que aumenta em situações difíceis como perdas de pessoas queridas, brigas, frustrações e doenças como a depressão.
Em um momento doloroso, o indivíduo costuma beber para sentir um alívio da sua dor. Conheça agora dois sinais de que o hábito inofensivo pode ter se transformado em dependência:
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Bebida alcoólica para tudo
Músicas e filmes associam bebedeiras a comemorações, festas ou momentos de tristeza, como o término de um relacionamento. Mas para o dependente não é necessário ter grandes motivações para beber.
O usuário é chamado de dependente químico porque esta substância tóxica altera o funcionamento da mente, fazendo com que o cérebro ache que consumir bebida alcoólica é tão essencial quanto comer, por exemplo.
Ao longo do tempo, o organismo vai se tornando mais tolerante ao álcool, o que faz com que a pessoa tenha que ingerir doses cada vez maiores dele para sentir seus efeitos. É por isso que a substância passa a ocupar um espaço central na vida do indivíduo sem que, muitas vezes, ele perceba.
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Mudança nas relações e desempenho profissional
É comum que a relação com amigos e familiares mude, já que o dependente não raro diminui a convivência com eles para embriagar-se e também não aceita comentários sobre o seu comportamento.
O desempenho escolar também fica comprometido, levando ao desinteresse pelos estudos, culminando em reprovações. No trabalho, constantes atrasos e faltas resultam na perda do emprego. Tudo isso aprofunda ainda mais a dependência.
O vício pode ser genético?
Não há estudos que comprovem essa relação, mas, do ponto de vista social, a convivência com um dependente químico pode influenciar outros a seguirem pelo mesmo caminho. Se o pai ou a mãe utilizam o álcool, é natural que os filhos sigam seus passos, visto que eles são referências para estes jovens.
Uma vez identificado o vício, não se deve perder tempo buscando culpados. Quanto mais precocemente o tratamento for iniciado, mais danos ao organismo do usuário serão evitados. Procure ajuda! A Clínica UpLife conta com uma equipe especializada em cuidar desse tipo de situação. Entre em contato agora mesmo e converse conosco!