É comum que as pessoas não considerem o vício em álcool uma dependência química, afinal, as bebidas alcóolicas estão presentes no dia a dia da maioria dos indivíduos, sendo facilmente adquiridas, e as histórias de exageros e ressacas acabam parecendo naturais.
Mas a verdade é que o alcoolismo é tão perigoso quanto o uso desenfreado das drogas ilegais. Vamos conversar mais sobre isso?
O que é a dependência química?
A dependência química é desenvolvida a partir do uso compulsivo de substâncias químicas que interferem no funcionamento do sistema nervoso central. Isso quer dizer que elas influenciam a forma como agimos e pensamos, além de promover o desequilíbrio do metabolismo.
Ao mesmo tempo, elas ativam no cérebro a parte responsável pela sensação de prazer. Este conjunto de efeitos faz com que o indivíduo não consiga controlar o seu desejo de dar mais um gole e se torne dependente químico, o que impacta sua saúde física e psíquica e suas relações interpessoais.
O que sabemos sobre o alcoolismo?
Pesquisas apontam que ele é uma das doenças mais comuns no Brasil: cerca de 10% da população é dependente de álcool, sendo que a cada dez alcoólatras, sete são homens.
Quanto mais alguém toma bebida alcoólica, mais tolerante se torna aos seus efeitos. É por isso que a pessoa começa a beber uma quantidade cada vez maior para sentir bem-estar. O álcool também é a porta de entrada para outras drogas.
A curto e médio prazo, o alcoolismo pode levar a problemas de relacionamento com os que estão em volta. Também não é incomum que isso atrapalhe o andamento de estudos e do emprego.
A ingestão exagerada de álcool também aumenta a probabilidade de acidentes, como os de trânsito, que colocam em risco a vida do indivíduo e dos que estão em seu caminho.
Outro efeito é o comportamento agressivo. A bebida em si não transforma a personalidade de uma pessoa, mas, se ela já estiver mal-humorada, estressada ou deprimida – sentimentos que são gatilhos para que o indivíduo tente encontrar no álcool um alívio –, o álcool pode aflorar reações violentas.
A longo prazo, do ponto de vista físico, o indivíduo tende a desenvolver doenças como:
- Cirrose
- Esofagite
- Esteatose
- Gastrite
- Hepatite alcoólica
- Hipertensão arterial
- Impotência sexual
- Inflamações intestinais
- Miocardiopatia
- Neurite
- Pancreatite
- Úlcera;
Quando procurar ajuda?
Alguns sinais demonstram que a pessoa já não está bebendo mais socialmente:
- Não beber traz sintomas como mau humor, nervosismo e ansiedade.
- Grande incômodo quando se é criticado por estar bebendo.
- Sentimento de culpa e arrependimento por estar ingerindo álcool.
- Beber pela manhã para aliviar os sintomas de ressaca ou para começar um novo dia.
A partir do momento em que a pessoa não consegue controlar o seu desejo de beber ou este se transforma em necessidade, é hora de buscar ajuda especializada em uma clínica de recuperação.
É possível tratar este problema! Por isso, se precisar de ajuda, conte com a Clínica Up Life. Estamos disponíveis 24 horas! Converse com nossa equipe!